O FGV NPII, com o apoio da Fundação Konrad Adenauer (KAS), desenvolveu uma pesquisa comparativa sobre o Brasil e a Alemanha, e seus respectivos setores de energia renovável. Esta pesquisa gerou um relatório inicial, que se desenvolveu para um outro documento, intitulado: “Análise da Matriz Energética e da Promoção da Energia Renovável no Setor Elétrico Brasileiro”.

Destacando a necessidade de agir perante as mudanças do clima, em especial a transição de combustíveis fósseis para as fontes renováveis, o professor Renato Flôres, diretor do NPII, e Ruderico Pimentel, ex-analista do NPII, estudaram os caminhos que o Brasil toma para alcançar maior grau de transição, comparando-o com a Alemanha e seus esforços, nominalmente o Energiewende.

Destacam-se os desafios também, com a Alemanha sofrendo com uma carência em sua infraestrutura de distribuição interna, e os altos custos de uma transição em massa. Já no Brasil, há uma dificuldade em expandir o sistema hidrelétrico, sendo gradualmente mais distantes, caros e questionados por seus impactos.

O estudo enfatizou o conceito da Economia Social de Mercado, entendendo a função do Estado nos mercados de energia, os impactos que podem ser causados para os que comercializam e os que consomem a energia, assim como o foco na sustentabilidade econômica, social e ambiental.